Como será a moda pós-pandemia?

O COVID-19 trouxe consigo o que muitas reflexões e também muitas mudanças. Os planos mudaram, o mundo freou o seu ritmo acelerado e, sem dúvidas, os comportamentos de consumo também mudaram.

Os impactos econômicos e sociais ocasionados pela pandemia irão reverberar por muito tempo e todos os setores precisarão se reinventarem à nova realidade.

Agora fica a pergunta: e a moda? Quais serão os impactos causados e como será a indústria da moda pós-pandemia? Confira no Crescer com Elian!

 

As principais mudanças na moda após o COVID-19

Sem precedentes: essa é a definição mais ouvida sobre o nível de perturbação que o COVID-19 trouxe à economia e à vida social da população.

E a indústria da moda também está em crise. As fábricas na Europa e na Ásia estão fechando, tanto para conter a disseminação do coronavírus, quanto porque as marcas estão fechando lojas e cancelando pedidos. 

Um aspecto positivo para o surto atual é o crescimento geral das compras de moda online. Os relacionamentos diretos entre marcas e clientes estão sendo promovidos como nunca antes.

©Arturo Rey

Além de criar um diálogo melhor e mais direto entre as lojas de roupas e seus clientes, a através da venda online é possível mensurar de uma forma mais certeira os gostos e preferências dos compradores.

E uma coisa é certa: o COVID-19 colocou o consumidor diretamente no centro das atenções. O foco, agora mais do que nunca, precisa estar no consumidor, no que ele quer e o que é melhor para ele.

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Outra mudança significativa é a busca pelo comércio local. Em tempos de pandemia, a empatia dos consumidores é ainda maior para consumir produtos locais, de pequenos negócios que, sem dúvidas, são os mais impactos com a crise. Isso significa que é uma ótima oportunidade para você investir no relacionamento com o seu cliente e também para prospectar clientes na sua região, mesmo que na venda online.

 

Tendências, coleções e a demanda das roupas

A pandemia de gripe de 1918, a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial são exemplos de como a sociedade pode mudar e se readaptar. 

Antes da pandemia de 1918, por exemplo, as pessoas não lavavam suas roupas tão frequentemente, como é feito atualmente.

Em 2020, a nova realidade pede que as roupas sejam higienizadas assim que chegar em casa, com o intuito de frear o novo coronavírus. Nesse sentido, já vemos uma grande mudança no comportamento de consumo de moda: roupas confortáveis e fáceis de lavar são as mais procuradas na atualidade. Assim, tecidos como algodão, linho, jeans e lã estão presentes. 

©Markus Spiske

Em contrapartida, bordados, pedrarias, rendas e tecidos muito sensíveis, que mancham, desbotam, ou que não podem ser facilmente colocados na máquina de lavar, estão saindo do guarda-roupa dos consumidores (pelo menos temporariamente).

A sustentabilidade é outro ponto que ganha mais destaque a cada dia. Marcas que prezam por produtos e processos sustentáveis tendem a firmar seu lugar no mercado e até mesmo as grandes fast fashions precisarão se reinventar para continuarem lucrando.

As tendências de moda tendem a se manterem por mais tempo também. Segundo Nancy Deihl, diretora do Programa de M.A. em Estudos de Figurino da Universidade de Nova York, “As pessoas estarão ansiosas para comprar coisas, se puderem pagar. Mas acho que eles não vão adorar algo novo”. Assim, uma boa estratégia é manter um mix de produtos formado por uma maior parte de peças básicas e atemporais, com uma pequena demanda de tendências novas, que o público ainda não está muito acostumado.

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Como se adaptar à nova realidade?

As marcas e negócios que conseguirão vencer a crise econômica e se manter com bons resultados – durante e depois da pandemia – serão as que melhores se adaptaram à nova realidade. Isso significa, principalmente, se inserir no meio digital.

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A tendência pelo digital – algo que já vinha acontecendo – acabou se firmando ainda mais na vida dos consumidores por conta da nova rotina de quarentena. 

É importante também levar em consideração que boa parte da população irá comprar com um pensamento diferente após a pandemia. Muitos consumidores tiveram que repensar e também cortar gastos, o que gerou uma nova consciência sobre as demandas e necessidade e que pode impactar diretamente a moda

©Christin Hume

Os gastos do consumidor continuarão a diminuir e podem levar tempo para se recuperar. As categorias de moda “indoor”, como pijamas e roupas para ficar em casa, tiveram um desempenho um pouco melhor – mas são altamente fragmentadas e com margens mais baixas, com diferenciação limitada entre as marcas. Em uma pesquisa realizada entre 20 e 22 de março com consumidores dos EUA, 63% dos entrevistados disseram que esperam gastar menos em roupas do que costumam gastar, comportamento que provavelmente também acontecerá com o Brasil.

O que fazer, então, para continuar vendendo e lucrando neste novo cenário? 

Não existe uma fórmula certa, que funcionará com todos os negócios e segmentos. Porém, uma coisa é certa: marcas e negócios que darem voz aos seus consumidores, serão negócios que também serão ouvidos. 

Mais do que nunca, é preciso pensar em trazer preços atrativos, produtos que agreguem valor à vida dos consumidores, com processos de compra facilitados. Também é necessário ofertar mais que um produto, oferecendo bom atendimento, vantagens e experiências de compra únicas. 

E se tudo parece turbulento nesse momento, é hora de ter calma, fazer um bom planejamento estratégico e testar o que melhor funciona com os seus clientes.

Como a sua loja vem conseguindo lucrar durante a pandemia? Compartilhe com a gente!

 

Escrito por Grupo Elian

Há quase 03 décadas vestindo crianças, adolescentes e adultos com roupas de qualidade, estilo e muito conforto. O Grupo Elian é responsável pelas marcas Elian, Elian Beats, Colorittá e Marialicia, presente em todo o Brasil e também no exterior.

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